quinta-feira, 18 de novembro de 2021

VOCÊ SABIA QUE A DIVERSIDADE VIROU CRITÉRIO DE SELEÇÃO DE EMPREGO?


 

 Letícia Ozório, editora do LinkedIn Notícias divulgou, no início de novembro, uma pesquisa da companhia de recrutamento Odgers Berndtson sobre como as empresas utilizam a diversidade como critério de seleção de emprego no Brasil. Na mesma publicação foram feitos os comentários abaixo:

 

É preciso criar uma mentalidade cultural sobre diversidade

 

Cássia Messias – COO da ZenKlub – é preciso pensar em ambientes capazes de manter e desenvolver profissionais de grupos sub representados. Deve-se estabelecer um ambiente de segurança psicológica para tratar as diferenças de forma aberta e positiva.

 

Isso requer paciência porque lidar com diversidade é um trabalho árduo de gestão da mudança. É preciso criar uma mentalidade cultural – de cima para baixo (liderança) e de baixo para cima.




Trabalhadores negros em cargos de gerência ou diretoria

 

Lidyane Pereira – especialista em Trade Market no Grupo Boticário – ter apenas uma pessoa "modelo" para cumprir a cota chega a ser um fardo. “Se eu alcanço um ambiente majoritariamente branco, tenho de me policiar sempre para ser perfeita e não acabar com toda uma geração que pode vir depois de mim”.

 

Proporcionalidade é a equação numérica, é a contratação de pessoas negras balanceando de verdade a diversidade racial na equipe. Os trabalhadores negros representam menos de 5% em cargos de gerência ou diretoria (Vagas.com – 2020). Em determinadas empresas o indicador até aponta +50% de negros, mas sempre em posições operacionais.

 

24% da nossa população tem alguma deficiência

 

Gabriela Melo – especialista em Diversidade e Inclusão – apesar de a lei de Cotas para PCDs (pessoas com deficiência) aumentar a participação desses grupos no mercado de trabalho, isso ainda é pouco representativo em relação ao total de empregos no Brasil.

 

De acordo com o Censo do IBGE, de 2010, 24% da nossa população tem alguma deficiência, o que evidencia a importância de ter essa população no mercado de trabalho.

 

O problema é que as pessoas com deficiência física ou mental são contratadas, mas não são promovidas. É preciso haver uma política para que esses grupos tenham um crescimento profissional dentro da organização.

 

As contratações estão ficando cada vez mais diversas

 

Luana Génot – Fundadora e Diretora Executiva no Instituto Identidade do Brasil – um levantamento realizado pela Gupy entre agosto e setembro de 2021 aponta que 67% das vagas publicadas na plataforma foram preenchidas por mulheres, pessoas não-brancas, LGBTQIA+ ou PCDs.

Percebeu por que a diversidade virou critério de seleção de emprego? Porque tratar todas as pessoas com igualdade é como respirar, a empresa que não se compromete não vai morrer; porém terá bem menos oxigênio para sobreviver no mundo corporativo.

  




quarta-feira, 17 de novembro de 2021

VOCÊ PODE ATÉ NÃO ACREDITAR, MAS EU TIVE UM FUSCA EXPLOSIVO


 

Foi em 1983, eu morava em São Bernardo e trabalhava no Cambuci. Comprei meu primeiro carro, um fusca 1961 de um colega de trabalho. 

O fusquinha era vermelho tinto, com peças cromadas, rádio original que não tocava e uma bateria de seis volts.

 

Meu relacionamento com ele foi sempre muito tenso, um choque de gerações. Eu era um motorista novo com os meus 27 anos e ele um senhor traquejado nos seus 22 anos de estrada.

 

Muitas coisas passamos juntos, desde uma cochilada na Via Anchieta que quase resultou em desastre a outro quase acidente porque eu estava tentando fazê-lo pegar no tranco. Quase descemos os dois desgovernados numa ladeira quase sem fim.

 

Diariamente eu acordava bem cedo para ir ao trabalho e sempre dava carona a uma vizinha. Um dia ela apareceu com uma amiga, uma bela morena. Eu, é claro, não neguei a carona. A morena estreou o banco traseiro, até ali nunca ocupado.

 

Aventura no fusca explosivo

 

Quando descíamos uma rua muito comprida, elas ouviram um barulho debaixo do carro. Bem assustada, a moça falou que estava sentindo cheiro de queimado. Encostei o fusca, olhei embaixo e não vi nada. Ela, resignada, mudou de lugar e ficou atrás de mim.

 

Mais à frente eu entrei na Via Anchieta, perto do Sacomã. Como sempre, ela estava muito movimentada. Quando eu tentei mudar de faixa aconteceu o estrondo. Vi pelo retrovisor a moça quase ser levantada do banco, impulsionada pela pequena explosão.

 

Branca que nem um fantasma, ela gritava: Fogo! Fogo! Parei o carro em cima da calçada, saindo fumaça por todos os lados. Dois homens me ajudaram a apagar o fogo e a retirar o banco traseiro quase todo tomado pelas chamas.

 

O incidente aconteceu porque a bateria ficava debaixo do banco, bem onde a moça havia sentado; seu peso fez a mola resvalar nos polos da bateria e causar a explosão. 


Passado o susto, comprei outra bateria e continuamos a viagem, mas sem a moça, que preferiu ir de ônibus.







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Mas, o que é pai dos burros?   Você pode não saber, então esclareço. Quando eu era adolescente ouvi muito a expressão pai dos burros . Uma i...